"Cão e gato": Brigam o tempo todo, em casa e na rua, por qualquer motivo. Tudo isso só para poder fazer as pazes depois. Mas a psicóloga Susan Quilliam alerta: “Se um dos dois fizer algo que quebre a confiança do casal, essa relação vira um inferno”. "Ídolo e fã":
Nesse casal, um lado é perfeito em tudo, e vive sendo bajulado pelo outro lado. Mesmo quando os dois são igualmente bem sucedidos, um sempre ofusca o outro. O perigo é quando o “ídolo” começa a inferiorizar o “fã”. Essa relação geralmente dura pouco, pois não há espaço para nenhum dos dois “evoluir”. “É normal o ídolo ter vários relacionamentos com fãs diferentes”, diz a psicóloga Susan. "No pedestal": Um lado do casal fica constantemente tentando ser o centro das atenções do outro, enquanto esse se faz de distante. A graça é que o primeiro gosta dessa “busca”. E, sem perceber, os dois trocam os papéis, para não ficar tão chato. A parte perigosa é que os dois acabam ficando dependentes um do outro. "Pais e filhos": Um lado se sente “responsável” pelo outro, entra no papel de “mamãe”, e vive para mimar o parceiro.
É mais normal quando o casal já tem filhos, e Susan explica o porquê dessa relação. “A parte que mima sente que tem um propósito de vida nessas ações”, conta. O perigo: Um virar dependente, e o outro supercontrolador. "Cara-metade": São iguais em TUDO. Opiniões, hobbies, gostos e até nas roupas.
Geralmente são rotulados como "melhores amigos", e têm uma ligação muito forte. Mas, se não houver bom-senso, se fecham no seu mundinho e deixam todos de fora, inclusive filhos e amigos. "A vida sexual desse casal sofre, pois não há o diferencial que cria a paixão", alerta Susan. "Perfeitinhos": São duas pessoas maduras, que sabem lidar com suas diferenças e não têm o menor interesse em possíveis conflitos.
Quase ideal, não? Mas acabam tornando-se acomodados, e a relação pode ficar sem emoção. "O casal perde a espontaneidade, e não haverá nenhum desafio", explica Susan, que alerta para a falta de "fogo" nessa relação.